Todos pensamos que óleos essenciais e essências aromáticas são iguais, mas na realidade diferem-se em alguns aspetos!
Na questão da composição, as essências são compostas por produtos sintéticos ou artificiais, criadas em laboratórios com base em processos químicos e podem incluir substâncias naturais, sintéticas ou a combinação de ambas. Estas podem ainda imitar aromas naturais (flores, frutas e especiarias).
Por sua vez, os Óleos essenciais são extraídos de plantas (folhas, caules, cascas e raízes), que são compostos químicos voláteis e aromáticos. Esta extração acontece com base em métodos de destilação de vapor, prensagem a frio ou a extração com solventes naturais.
No que corresponde à origem, os óleos essenciais provém de plantas enquanto que as essências são criadas em laboratórios.
As essências têm aromas menos concentrados, na sua generalidade não possuem benefícios terapêuticos para a saúde. Enquanto que os óleos essenciais possuem propriedades terapêuticas que estão associadas aos compostos químicos presentes nas plantas de onde são retirados.
Os óleos essenciais são utilizados em medicina natural, cuidados com a pele e massagens terapêuticas (por exemplo), assim como em sabonetes, cremes e loções, demonstrando as suas propriedades benéficas para o cuidado exterior e interior do corpo. As essências são utilizadas em perfumes, sabonetes e produtos de limpeza, demonstrando que existe uma versatilidade maior para a utilização de essências, mas se podem integrar produtos de limpeza será que contribuem para o nosso bem estar completo?
Ou são apenas para deixar o ambiente a “cheirar bem”?.
Ambos são utilizados em velas.
É importante referir que os óleos essenciais são altamente concentrados e potentes, assim apenas algumas gotas do produto podem produzir um aroma forte e duradouro. Conclui-se assim, que é mais sustentável utilizar óleos essenciais do que as essências, devido à sua maior concentração têm maior durabilidade.
Escrito por Beatriz Pereira
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