Para começar este post, é importante referir o que é então a aromaterapia.
Este tipo de terapia, surgiu da medicina herbal (utilização de plantas para fins medicinais), começou a progredir, tornando-se não apenas na utilização de substâncias aromáticas para fins medicinais, mas também uma terapia holística que consegue abranger a saúde mental e física do paciente, podendo utilizar diversos métodos de aplicação.
Os principais métodos são a inalação dos óleos essenciais, vaporização, aplicação direta (como em picadas de insetos, mas são casos muito específicos), banhos aromáticos ou a aplicação em massagens.
É um tipo de terapia que pode ser utilizada em hospitais, devido à investigação científica que se tem realizado sobre o tema, e tornou-se mais relevante devido a ensaios clínicos, resultados de pacientes e a auditorias clínicas. É considerada uma das mais populares formas de medicina complementar e alternativa.
Dentro desta temática é de relevância alertar que alguns tipos de óleos essenciais são tóxicos quando ingeridos, então caso seja necessário o paciente ingerir algum óleo deve ter a prescrição do seu médico que trabalhará em conjunto com um aromaterapeuta para a melhor administração dos óleos essenciais.
E como funciona?
Então, basicamente, os aromas dos óleos essenciais têm substâncias, essas substâncias desprendem partículas que conseguem estimular as células nervosas, essas células ativam áreas do cérebro que estão ligadas às emoções.
E então, para que serve?
Serve principalmente para amenizar desconfortos e dores, e até induzir sensações mais relaxantes e estimulantes. É de exemplo o óleo de lavanda, que contém propriedades relaxantes, por sua vez o de limão está ligado ao desenvolvimento cognitivo.
A aromaterapia tem objetivos, como aliviar os sintomas de ansiedade, induzir o indivíduo ao relaxamento, auxiliar com a saúde do sono, assim como promover uma sensação revigorante e amenizar dores musculares. Pode ainda auxiliar o desenvolvimento cognitivo e a concentração.
Mas e tem resultados?
Uma meta-análise (método estatístico para agrupar dados do mesmo tema) foi comprovado, por 17 mulheres em trabalho de parto de baixo risco, que a aromaterapia reduziu a dor do parto, durante a fase de transição e a duração da fase, até ao terceiro estágio do trabalho de parto.
Por exemplo nas mulheres que estão a passar pela menopausa pode ser um método para atenuar a ansiedade e a depressão, mesmo não sendo um tratamento que consegue controlar os sintomas de nervosismo das mulheres.
É possível ver a sua importância para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, devido à constante ansiedade que a vida quotidiana provoca.
Escrito por Beatriz Pereira
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